Pacientes que usam antibióticos têm melhoras nos sintomas do autismo
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Uma
das linhas de pesquisa indica que o benefício pode estar ligado a mudanças na
flora intestinal
As
observações de um pai atento detalhadas na revista especializada Microbial
Ecology in Health and Disease surgem como uma esperança para pessoas com
autismo. O médico John Rodakis conta sobre uma experiência que pauta a sua
vida: a incontestável melhora do filho autista após o uso de um antibiótico
comum. A constatação não é exclusiva do norte-americano: outros pais e
pesquisadores narram experiências similares. Por isso, defende Rodakis, a
suspeita vale investigação.
O médico notou os primeiros sinais do distúrbio quando o filho tinha 2 anos e
meio. A criança, até então com um desenvolvimento considerado normal, passou a
evitar contato visual e a sofrer com tarefas que saíssem da rotina. Não demorou
para que fosse diagnosticada com autismo moderado para grave no Centro Médico
Infantil em Dallas, nos Estados Unidos. A experiência intrigante com o
antibiótico ocorreu cerca de um ano depois, logo após o Dia de Ação de Graças
de 2012.
Após o tradicional encontro com parentes, os dois filhos de Rodakis contraíram
uma infecção na garganta. Eles foram submetidos a um tratamento de 10 dias com
um dos antibióticos mais comuns do mercado, a amoxicilina. A inflamação
regrediu em apenas dois dias. O que aconteceu em seguida, entretanto, foi o que
chamou a atenção dos pais: no quarto dia do tratamento, alguns dos sintomas do
filho com autismo melhoraram visivelmente. O progresso evoluiu diariamente e em
velocidade impressionante.
A
matéria completa está disponível aqui, só para assinantes do Correio Brasiliense.
Fonte: Correio Braziliense
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