Inovação: anéis e braceletes ajudam a traduzir língua de sinais dos surdos
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Imagine que você foi parar em um país com um
idioma muito diferente do português. Você tenta se comunicar e ninguém é capaz
de compreender exatamente o que você quer. A frustração de não conseguir se
fazer entender é uma dificuldade diária na vida de muitos surdos. Para se ter
uma ideia, no Brasil, apenas 2% da população entende LIBRAS, a Língua
Brasileira de Sinais.
Um conceito criado na Universidade da Ásia,
em Taiwan, pode contribuir para resolver este problema. Trata-se de um conjunto
de anéis e braceletes que servem para traduzir a língua de sinais para quem não
a compreende. Funciona assim: o gadget detecta os movimentos feitos pela pessoa
que está usando, identifica aquele sinal específico, e o transforma em uma
mensagem de áudio. A pessoa que ouve a tradução do sinal também pode falar na
sua própria língua – o aparelho é capaz de compreender a língua falada e
transformá-la em um texto, que pode ser lido no visor do bracelete.
O projeto é dos designers Cao Zu-Wei, Hu
Ya-Chun, Huang Ching-Lan, Liao Po-Yang, Tsai Yu-Chi, e Yang Yi-Hsien, e venceu
a categoria “conceito” do Red Dot Design Award 2013, uma premiação alemã que
celebra os destaques do design de produto e da inovação. De acordo com eles, o
bracelete e os anéis foram inspirados no rosário de Buda.
A tecnologia está aí para tornar a
comunicação mais democrática, inclusive para quem não pode se comunicar usando
a fala. Mas vale lembrar que a língua de sinais não é igual no mundo todo.
Assim como os idiomas escritos e falados, ela tem variações de um país para o
outro, e incorpora outros elementos além dos gestos. Enquanto o produto não é
produzido, se você realmente quer entender o que um surdo diz, aprender LIBRAS
vale o esforço.
Fonte: Blog Sony Xperia
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