Bullying está associado a doenças físicas e mentais
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Os cientistas acompanharam 1.420 participantes de
9 a 21 anos, de ambos os sexos, e entrevistaram molestadores, vítimas e os pais
dos jovens. Eles avaliaram os níveis de PCR com exames de sangue periódicos.
Após controlar os níveis iniciais de PCR e diversos
fatores que influenciam nos níveis dessa proteína – como sexo, idade, raça e
vários problemas de saúde e socioeconômicos – os pesquisadores descobriram que
seu aumento era diretamente proporcional à quantidade de bullying sofrido.
Por sua vez, o aumento dos níveis de PCR dos
molestadores foi baixo e até inferior ao das vítimas. As descobertas sugerem
uma possível vantagem biológica gerada pela elevação do status do molestador,
afirmaram os cientistas. O estudo foi publicado recentemente no periódico “Proceedings
of the National Academy of Sciences”.
“Esse tipo de efeito de longo prazo é verificado
apenas em outros dois problemas sociais: maus-tratos e abandono infantil”,
afirmou William E. Copeland, principal autor do estudo e professor adjunto de
psiquiatria da Universidade Duke.
“O bullying não é analisado da mesma forma, mas
estou começando a mudar de opinião e achar que deveríamos analisá-lo. Esse tipo
de problema social é mais forte e duradouro do que pensávamos”, destacou.
Fonte: site
do jornal O Tempo e Blog Sempre Incluídos
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