Projeto Museus Acessíveis: uma proposta de inclusão social
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Uma
equipe composta por arquitetos, educadores e profissionais da área de
acessibilidade se reúne todos os meses para promover, por meio da arte e da
cultura, a inclusão na sociedade de pessoas com deficiência e mobilidade
reduzida.
O
projeto Museus Acessíveis, criado em 2006, oferece serviços de acessibilidade
como produção de áudio guias com áudio descrição, videoguias em Libras,
maquetes e réplicas táteis e treinamento de equipes para atendimento de pessoas
com deficiência a galerias, museus, espaços culturais e artistas plásticos.
"A
acessibilidade é fundamental para que os espaços culturais atendam sem
discriminação todas as pessoas, com diferentes condições físicas, intelectuais,
sensoriais e sociais, cumprindo dessa forma sua missão social", destaca a
artista plástica e museóloga Viviane Sarraf, 35 anos, instituidora do projeto.
Viviane
apaixonou-se pela causa ainda na faculdade de Artes Plásticas, nos anos 1990,
depois de uma experiência com uma tia cega. "Era uma tia distante, que
gostava muito de artes e museus. Certo dia, ela me convidou para auxiliá-la na
realização de uma pintura. Eu apenas a orientei. Naquele instante, eu descobria
a função da arte", descreve.
Ainda
naquela época, mais precisamente em 1998, Viviane integrou a equipe do “Projeto
Diversidade de atendimento a visitantes com deficiência”, na 24ª Bienal
Internacional de Artes de São Paulo. De lá para cá, não parou mais.
Os
Museus Acessíveis atenderam cerca de 30 espaços culturais e organizações por
todo o País, desde a sua criação. Somente pelo programa desenvolvido no Centro
de Memória Dorina Nowill da Fundação Dorina Nowill para Cegos passaram 6.000
visitantes com alguma deficiência.
Para
cada exposição, os coordenadores incluem pelo menos a metade de integrantes de
cada equipe com alguma deficiência.
Fonte:
Portal Terra e Blog Audiodescrição
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