Brasil agraciado em Berlim

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“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, levou prêmio da Federação da Crítica Internacional, na seção Panorama

Temáticas. A homossexualidade entre adolescentes e a deficiência visual são entrelaçadas na produção do paulista Daniel Ribeiro

O longa-metragem brasileiro “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, ganhou ontem o prêmio da Federação da Crítica Internacional (Firepresci), na seção Panorama do Festival de Berlim.

Continuação do curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, de 2010, o filme narra a luta de Leonardo, um jovem cego de 15 anos, interpretado por Guilherme Lobo, que procura ser independente em uma sociedade super protetora. A chegada ao colégio de um novo colega desperta nele sentimentos desconhecidos, mas também os ciúmes de quem sempre foi sua amiga e confidente. A produção, além de Guilherme Lobo, traz no elenco Tess Amorim, Fábio Audi, Selma Egrei, Eucir de Souza, dentre outros.

Em entrevista ao portal Uol, Daniel Ribeiro disse que o trunfo do filme – que adota as temáticas da homossexualidade e da deficiência visual – é que os meninos se descobrem homossexuais de uma forma não sexual. “Os adolescentes gays querem ser associados ao amor e ao afeto. Percebo que quando esses jovens contam aos pais ou no trabalho que são gays, as pessoas já imaginam o sexo. A parte romântica é esquecida. O filme é uma maneira de jovens dizerem aos pais: ‘olha, é isso o que eu sinto’”. “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, tem previsão de estreia no país em 28 de março.

Mostra competitiva. O filme de Alain Resnais “Aimer, Boire et Chanter” (Amar, beber e cantar, em tradução livre) foi o premiado na competição oficial pelos críticos da Firepresci.

O longa do veterano diretor francês, que toma o formato de teatro filmado, tem na tela vários rostos frequentes do cinema francês, entre eles Sabine Azéma e André Dussoller.

O argumento gira em torno de três casais amigos e as situações que surgem entre eles diante da morte do sétimo personagem, um eterno galã que cortejou e segue cortejando as três esposas.


O júri do Fipresci, que neste ano inclui o famoso crítico francês Michel Ciment, é independente (ou seja, não foi escolhido pela organização do festival). Os prêmios da federação foram entregues, como já é habitual, na véspera da cerimônia final da Berlinale, que acontece hoje, quando o júri, presidido pelo produtor norte-americano James Schamus, divulgará os ganhadores dos Ursos.

Fonte: O Tempo

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