Tabuada em libras
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É do Amazonas aquela que é considerada a primeira tabuada
para pessoas com deficiência auditiva do Brasil
O ensino de Matemática segue sendo uma dificuldade nas séries
iniciais do ensino fundamental. Entre a busca pelo método ideal, que contemple
a interdisciplinaridade, as exigências quanto aos índices de aprovações e
resultados e o desinteresse dos alunos, professores seguem um tanto quanto
perdidos. Sobretudo no ensino inclusivo, quando todas essas questões se somam
ao desa o de aplicar a política e a forma correta de inclusão em sala de aula.
Foi nesse contexto que
Mariê Pinto, a partir de sua experiência como educadora em Parintins (AM),
criou a primeira tabuada em LIBRAS (é a pioneira, segundo a educadora). O livro Minha Tabuada em Libras, com
apoio da ONG Projeto Curupira e do MEC, está em sua quarta edição.
"A principal di
culdade do ensino da tabuada no Brasil é a falta de interesse e conhecimento
dos estudantes em relação às quatro operações: somar, diminuir, multiplicar,
dividir e principalmente na resolução de problemas por não saber
interpretar", a rma Mariê. A di culdade de interpretação ocorre também pela
forma com que os alunos surdos são alfabetizados, que não favorece nem o
domínio total da Língua Portuguesa nem de LIBRAS.
"É importante a
inserção do ensino bilíngue para que‑ seja priorizada a LIBRAS como língua 1 e
a L. Portuguesa, como língua 2, porque os alunos vivem em um País onde todos
falam a Língua Portuguesa, por isso não podem ficar alheios a ela",
ressalta a educadora.
Minha Tabuada sistematiza o uso dos gestos representativos dos numerais nas
principais operações matemáticas, não só na tabuada, promovendo o conhecimento
de datilogia e números até 10 mil. Traz exercícios e explicações.
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