Programa educativo no DF leva deficientes visuais a pontos turísticos
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Em 2011, deficientes visuais participaram de uma visita ao Congresso Nacional |
Começou nesta segunda-feira (3) a segunda edição do projeto
educativo Brasília Tátil – A Capital Patrimônio num Toque de Arte que levará
professores e alunos com ou sem deficiência visual, de escolas públicas
inclusivas do DF, para conhecer com as mãos, por meio do tato, os principais
pontos turísticos da capital. A
estimativa é que cerca de 400 estudantes
participem das atividades durante a temporada. O evento é organizado pela
Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).
No roteiro das visitas, o Museu da República, Palácio
Itamaraty, Câmara dos Deputados, Praça dos Três Poderes e o Panteão da Pátria.
De acordo com os organizadores, quem não possui deficiência visual é
convidado a vendar os olhos e descobrir a cidade de outra forma. A proposta é
fazer com que o tato seja o sentido prioritário e passe a estimular e oferecer
respostas à curiosidade despertada durante as visitas.
Após as visitas, haverá atividades em uma oficina de arte
para os participantes. Usando argila, eles exercitam a criatividade fazendo
esculturas, tendo como inspiração o contato com as obras de arte reais.
Na primeira semana do projeto, 25 professores de escolas
inclusivas DF e educadores deficientes
visuais vão participar das visitas.
Para capacitar as pessoas interessadas em trabalhar nos
eventos esportivos em Brasília , como Copa das Confederações e Mundial de 2014,
estão sendo realizados cursos sobre mobilidade, acessibilidade e melhores
práticas junto às pessoas com deficiência.
O programa, que conta com patrocínio do Fundo de Apoio da
Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do DF, oferece vagas para 40 pessoas.
Outras informações sobre o programa e os cursos poderão ser obtidas no site Brasília Tátil.
O projeto começou em 2011, quando cerca de 50 deficientes visuais de entidades
representativas, culturais e educativas foram atendidos. Mais de 300 crianças
também foram incluídas no programa. Este ano, há uma estimativa de aumentar e
atender cerca de 440 estudantes a partir dos sete anos de idade.
Fonte: G1
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