Arquitetura original do espaço foi
mantida e o arquiteto tirou proveito da curva formada pela fachada do prédio para retratar mundos
pintados por dois cadeirantes
A lavanderia criada pelo arquiteto Alan Vaz Mascarenhas para a Casa Cor
deste ano de 2013 foi projetada para um artista plástico que é cadeirante. O
espaço também é usado como ateliê pelo personagem e traz propostas inovadoras
de acessibilidade, aliada ao design funcional.
Na lavanderia de 12 metros quadrados, o artista consegue lavar, secar e passar roupa e
trabalhar na sua arte. Armários e dobradiças possuem acionamento elétrico para
ajuste de alturas e abertura de portas. A máquina de lavar e secar tem abertura
frontal e acionamento digital para facilitar a lavagem das roupas. Os tanques e
a tábua de passar, que sai de uma gaveta, foram posicionados em alturas
adequadas para a utilização.
Para a função ateliê, o espaço dispõe de um cavalete fixo
para pintura. Projetado pelo arquiteto, ele possui um compartimento para estocar
telas e tintas.
A arquitetura original do espaço foi mantida e o
arquiteto tirou proveito da curva formada pela fachada do prédio para criar um
painel de lona de caminhão, que retrata mundos pintados por dois cadeirantes.
Para oferecer melhor aderência para a cadeira de
rodas, foi pensado na escolha da borracha para o revestimento do chão.
Pastilhas em um tom de rosa antigo foram usadas para “aquecer” o ambiente. A
substituição das bancadas de pedra por bancadas e armários de pau ferro trazem aconchego e sofisticação ao espaço. O lustre
gigante aramado no centro do espaço fecha o conceito com estilo e
funcionalidade.
Fonte: Correio Braziliense
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